‘Possibilidades de Desenvolvimento do Espírito Santo no período pós-pandemia’ foi tema de videoconferência nesta quinta-feira (15)
Evento foi organizado pelo Observatório do Desenvolvimento Capixaba, com participação da Secretaria de Inovação e Desenvolvimento.
Nesta quinta-feira (15), o tema “Possibilidade de Desenvolvimento do Estado do Espírito Santo no período pós-pandemia” foi tratado durante videoconferência e contou com a participação do secretário de Estado de Inovação e Desenvolvimento, Tyago Hoffmann, que respondeu a questões, como: quais são os desafios de desenvolvimento para o Espírito Santo pós-pandemia? As políticas públicas funcionarão da mesma forma? As pessoas entendem desenvolvimento da mesma maneira de antes? O evento foi organizado pelo Observatório do Desenvolvimento Capixaba (ODC).
O secretário Tyago Hoffmann afirmou que o Governo do Estado está empenhado em promover o desenvolvimento regional equilibrado e, para isso, o governador do Estado, Renato Casagrande, anunciou recentemente a fusão de duas pastas, dando origem à Secretaria de Inovação e Desenvolvimento (Sectides), por compreender que não há desenvolvimento sem ciência e inovação.
“O Governo do Estado tem se dedicado a estimular a economia, o crescimento das cidades e gerar emprego e renda. Apesar deste período desafiador imposto pela pandemia do novo Coronavírus (Covid-19), o Estado tem se destacado entre os demais pelo ambiente favorável para a economia, com equilíbrio fiscal e segurança jurídica. Temos um modelo de prospecção ativa de empresas buscando novos investimentos, incentivamos a inovação e hoje somos o segundo Estado que mais investe na ciência, tecnologia e inovação. Oferecemos constantemente vagas em cursos de qualificação gratuitos para capacitar a mão de obra capixaba. Temos a certeza de que quanto mais geração de renda, mais desenvolvimento”, pontuou Hoffmann.
Para o coordenador do Observatório do Desenvolvimento Capixaba, Ednilson Felipe, que é professor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), durante o encontro on-line foi possível identificar o esforço que tem sido feito pelo Estado e a visão da Administração Estadual com relação ao desenvolvimento, bem como as ações necessárias para alcançar este propósito.
“Percebemos que as decisões tomadas pelo Governo do Estado são feitas de maneira integrada com as políticas de educação, saúde, saneamento, infraestrutura e outras áreas envolvidas. As ações são em conjunto, de forma que temos um potencial de desenvolvimento muito maior do que se a tomada de decisão fosse isolada. Então, a fala do secretário foi muito interessante para percebermos que são ações que consideram a visão multifacetada do desenvolvimento regional”, ressaltou Ednilson Felipe.
“É uma rede de pesquisa num processo de consolidação, de debates e estudos sobre a questão do desenvolvimento do Espírito Santo, a partir de várias vertentes, de várias perspectivas. O ODC é resultado de um projeto de cooperação entre o Instituto Federal do Espírito Santo e a Ufes. A questão do desenvolvimento sempre foi muito premente. Então, o Observatório tem o objetivo de discutir o Espírito Santo no seu aspecto regional, de integração, tecnológico, ambiental e, por isso, agradecemos a participação do secretário que é uma referência nesta edição. Conversamos hoje sobre alguns questionamentos, como se a lógica do desenvolvimento mudou? Devido ao momento, trabalhar o desenvolvimento se torno ainda mais desafiador? Sobre a possibilidade de desenvolvimento endógeno e outras questões”, disse o coordenador do Observatório.
O integrante do ODC, professor da Ufes e presidente do Conselho Regional de Economia do Espírito Santo (Corecon-ES), Celso Bissoli Sessa, frisou o intuito destas lives que estão sendo realizadas pela instituição. “Nosso desejo é tratar de alguns temas que consideramos estratégicos e que agora ganharam importância fundamental, considerando o contexto da pandemia e os reflexos que tivemos neste período”, destacou Sessa.
Também presente no evento on-line, a coordenadora do ODC, Érika Leal, e professora do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), salientou que o Observatório tem três linhas de atuação, sendo elas: o desenvolvimento de estudos temáticos; a formação com minicursos; e a proposição de políticas públicas, a partir de estudos e discussões sobre o desenvolvimento.
“O secretário abriu nossa série de discussões e nos deu uma aula importante, ressaltando o que já acreditamos: não se estimula o desenvolvimento, sem ciência, tecnologia e inovação. No início do ano, acompanhamos a junção das pastas Sedes e Secti e, hoje, convidamos o secretário, economista e professor Tyago Hoffmann para falar das possibilidades de desenvolvimento do Estado. Teremos mais quatro encontros até novembro. Vamos discutir assuntos, como incentivos fiscais, a saúde, o uso de energias limpas, e o Gerar deve estar em pauta. Por fim, o índice de qualidade do emprego formal”, pontuou Érika Leal.
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