O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, esteve no Estado, nesta quinta-feira (04), para lançar o Programa ‘Brasil Mais Produtivo’ e o Plano Nacional da Cultura Exportadora, projetos que exigem interação constante entre estados e municípios. O evento aconteceu no auditório da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes).

Custo Brasil

O secretário de Estado de Desenvolvimento, José Eduardo Azevedo, representou o governador no lançamento e chamou a atenção para a importância de estabelecer uma agenda de desenvolvimento para o Brasil, que contemple projetos fundamentais para o Espírito Santo, como o Aeroporto de Vitória. “Temos grandes desafios para ampliar a nossa competitividade e contamos com a parceria do ministro para superar a agenda de projetos, inclusive daqueles que ficaram para trás”, afirmou.

O presidente da Findes, Marcos Guerra, destacou que este é o momento propício para o lançamento dos projetos. “O estado precisa criar uma cultura de exportar produtos de maior valor agregado”, assinalou.

Mais exportação

O programa ‘Brasil Mais Produtivo’ está atendendo três mil indústrias de pequeno e médio porte em todo o país, com o objetivo de aumentar em 20% a produtividade. O programa, sob coordenação técnica do Senai, prevê modificações rápidas e de baixo custo nas empresas para alcançar ganhos expressivos de produtividade por meio de técnicas de manufatura enxuta.

De acordo com o ministro Marcos Pereira, o programa envolve investimentos de cerca de R$ 50 milhões e, no Estado, atenderá empresas dos setores de metalmecânica e de alimentos e bebidas.

Já o Plano Nacional da Cultura Exportadora busca aumentar o volume das exportações dos estados por meio de três estratégias: identificar empresas com potencial e trazê-las para a atividade exportadora; tornar habituais as exportações esporádicas; e diversificar o leque de produtos e mercados das empresas que já exportam habitualmente. “Estamos trabalhando para reduzir o custo Brasil e fazer o país voltar aos trilhos, de onde nunca deveria ter saído”, destacou o ministro.

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