18/01/2019 11h49 - Atualizado em 10/06/2021 12h54

Centro de inovação capixaba recebe visita de pesquisador da FGV

Foto: Ascom/Secti

O Epicentro foi mapeado pela Fundação e faz parte do radar do Hub Cidades, que é um projeto do Ministério da Integração


A Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV DAPP) visitou, na tarde dessa quinta-feira (17), o Epicentro – um centro de inovação colaborativa multissetorial do Estado – para conhecer a iniciativa capixaba. O pesquisador e professor da FGV, Luiz Lourenço de Melo Filho esteve no Estado para conhecer o trabalho.

A pesquisa faz parte de um mapeamento realizado pela FGV em conjunto com o Ministério da Integração, antigo Ministério das Cidades, que está elaborando uma plataforma de inovação nacional: o HUB Cidades, que tem data de lançamento para junho deste ano e objetiva identificar, articular e fomentar iniciativas de aperfeiçoamento de serviços públicos para as cidades brasileiras.

A Fundação mapeou nas cidades brasileiras as principais iniciativas de fomento a inovação e o Hub do Espírito Santoentrou nesse radar. O centro foi lançado pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional (Secti), em parceria com o Banco de desenvolvimento do Estado (Bandes), Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger), Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), Instituto de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Espírito Santo (Prodest) e Secretaria de Estado da Cultura (Secult).

O Epicentro foi escolhido para ser estudado como exemplo de atividade que pode ser multiplicada em outras cidades do Brasil, explicou o pesquisador da FGV, Luiz Lourenço de Melo Filho. “Fiquei encantado e parabenizo a iniciativa. É ótimo ver elementos, tanto do Governo quanto da iniciativa privada, unidos em torno de um bem comum que é o desenvolvimento do Estado e país. A infraestrutura é boa e a ampliação do espaço, que aparenta funcionar como um coworking, também será positiva. Queremos que o Epicentro seja ativo no nosso Hub porque o sucesso do Hub Cidades para o Brasil depende de todos. Estamos trabalhando para que o ambiente de inovação do país cresça cada vez mais”, comentou. 

A subgerente de Inovação da Secti, Michele Rudio foi entrevistada pelo pesquisador sobre o plano de trabalho do Epicentro. “A Secti realiza a capacitação do público alvo, que são empreendedores, startups, servidores e pessoas ligadas ao meio da inovação capixaba, com temas relevantes da área por meio de palestras, workshops e oficinas. A proposta é fazer desses eventos de capacitação vídeoaulas e disponibilizá-las em um canal de comunicação do Epicentro. Queremos oferecer essa capacitação de forma presencial e também on-line para as pessoas que não puderem participar dos eventos, terem a alternativa de assistir na palma da mão, e assim alcançar um número maior de capixabas”, explicou.

O coordenador do Epicentro, Thales Dias também foi entrevistado. “Aqui no Estado nós temos um ambiente de inovação frágil e foi visto que o Governo devia se fortalecer. A partir disso foi feito um acordo de cooperação técnica entre os órgãos atuantes no hub que tem como finalidade a criação de alguns habitats de inovação para além de uma agenda comum. Com esse habitat de inovação, foi o escolhido o Epicentro que é um dos braços do Estado para o fortalecimento do ecossistema de inovação”, destacou o coordenador. 

O Epicentro 

O Epicentro é um centro de inovação colaborativa multissetorial entre Governo, iniciativa privada, terceiro setor, academia, investidores, Sistema S e a comunidade. O espaço é um hub de Inovação que atuará como um elo entre as empresas de solução tecnológica, startups e empreendedores com instituições de fomento à inovação. 

O nome de batismo do hub, “Epicentro”, remete ao significado da palavra, ou seja, o início de um abalo sísmico, onde se inicia um movimento de transformação. A escolha é uma provocação ao impacto que o projeto terá no ambiente de inovação do Espírito Santo, como um projeto colaborativo, aberto e conectado com o ecossistema e demandas externas.

O trabalho faz parte do termo de cooperação para a implantação e gestão do Laboratório de Inovação do Governo do Espírito Santo (Lab.ES). A ideia é estabelecer uma plataforma de inovação que se conecta entre si, ajudando startups a alavancar seus negócios conectando-as com grandes empresas. 

Modelo descentralizado de gestão 

O Epicentro conta com um comitê gestor com representantes de todos os órgãos públicos signatários para tomada de todas as decisões inerentes ao Epicentro. Além de membros do comitê, o Epicentro tem uma série de parceiros estratégicos que apoiam, suportam e participam ativamente das ações (instituições de ensino superior, Findes, Sebrae, associações, empresas, investidores, Tecvitória e outros habitats de inovação). 

Espaço compartilhado 

O Bandes disponibilizou o primeiro andar do seu edifício para o funcionamento do hub. O atual espaço do Epicentro deve executar os programas e ações acordadas entre os parceiros no Plano de Trabalho de 2019. Meetups, oficinas, reuniões, seminários de investimento, fomento à cultura e empreendedorismo estão na agenda de atividades. Também estão previstos programas de maior duração, como incubações temporárias de startups, apoio a fintechs e GovTechs, além da abertura do espaço para agendamentos e encontros do ecossistema e parceiros. 

 

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Texto: Samantha Nepomuceno

 

 

 

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