O Espírito Santo foi classificado como o 5° estado mais competitivo do País de acordo com o Ranking de Competitividade dos Estados, elaborado anualmente pelo Centro de Liderança Pública (CLP). O Espírito Santo está na frente de estados como Minas Gerais (7°), Mato Grosso do Sul (6°) e atrás apenas do Paraná (4°), Distrito Federal (3°), Santa Catarina (2°) e São Paulo (1°). O ranking foi divulgado nessa quinta-feira (17) durante cerimônia virtual.

Em 2018, o Espírito Santo ocupava a 8ª posição no ranking, evoluindo para a 6ª posição no ano passado. Neste ano, o Estado conquistou o 1° lugar no pilar de solidez fiscal, 3° no pilar de eficiência da máquina pública e subiu três posições no pilar de infraestrutura atingindo o 5° lugar no ranking, além de subir 11 posições no pilar de inovação. Os dados do ranking são considerados indicadores estratégicos para nortear o planejamento do Governo do Estado na elaboração de políticas públicas.

Para o secretário de Estado de Desenvolvimento, Marcos Kneip, o ranking mostra para os investidores as oportunidades de se investir no Espírito Santo. “Um dos focos do Governo do Estado é desburocratizar os processos, bem como manter um ambiente de negócios favorável aos empreendedores que desejam se instalar em território capixaba. Prova disso é que, em agosto, o Espírito Santo foi considerado o estado que tem o menor tempo de espera para abertura de novas empresas do Sudeste, o tempo médio foi cerca de 1 dia e 23 horas. O ranking além de mostrar as competências do Estado, também registra os pontos que precisam ser melhorados na gestão pública”, disse.

Kneip comemorou que neste ano o Estado conquistou o 1° lugar no ranking de solidez fiscal. “Os dados do ranking refletem a informação que desde 2012 o Espírito Santo mantém a nota máxima na Secretaria do Tesouro Nacional (STN) quanto à Capacidade de Pagamento do Estado (Capag). O Estado tem dado continuidade às políticas públicas, tem sido transparente em sua atuação, está com as contas públicas em dia e mantém uma relação próxima com os empresários. Isso permite mais investimentos em infraestrutura, bem como contribui com a competitividade da indústria, o que promove a atração de novos negócios e fortalece a diversificação econômica”.

Sobre o Ranking de Competitividade

• É elaborado pela organização Centro de Liderança Pública (CLP), que não tem fins lucrativos e é suprapartidária, trabalhando para tornar o Brasil um país mais democrático e que ofereça uma vida digna aos seus cidadãos.
• É elaborado desde 2011, e visa a avaliar o desempenho dos governos estaduais, servindo como ferramenta de avaliação da administração pública, um sistema de incentivo para os líderes públicos, para diagnosticar e eleger prioridades e promover as boas práticas, ajudando a fazer um diagnóstico preciso que permita aos gestores elencar suas prioridades.
• Seu objetivo principal é alcançar um entendimento mais profundo e abrangente das 27 unidades da federação, trazendo para o público uma ferramenta simples e objetiva para pautar a atuação dos líderes públicos brasileiros na melhoria da competitividade e da gestão pública dos seus estados.
• O ranking analisa 10 pilares estratégicos, dentre eles: Capital Humano, Educação, Eficiência da máquina pública, Infraestrutura, Inovação, Potencial de mercado, Segurança Pública, Solidez Fiscal, Sustentabilidade Ambiental e Sustentabilidade social.

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